Segue um resumo do capítulo sete (7) do livro didático Iniciação à filosofia de Marilena Chaui, que trata sobre a razão e seus significados.
Comecemos com a origem da palavra razão, que vem de duas fontes: a palavra latina ratio e a palavra grega logos. Esses dois verbos, apesar de idiomas distintos, possuem o mesmo significado contar, reunir, juntar, calcular, medir. E o meio que usamos para expressarmos essas ações é a fala através das palavras. Então, razão significa, na sua origem, pensar e falar ordenadamente, com medida, com proporção, com clareza e de modo compreensível para outros.
A razão, portanto, difere de outras atitudes mentais como do conhecimento ilusório; das emoções, sentimentos e desejos; da crença religiosa e do ëxtrase místico.
A razão é compreendida por dois viéis: 1) objetividade e 2) subjetividade. A razão objetiva afirma que a realidade exterior é racional, ou seja, ela pode ser compreendida, estudada, conhecida e comunicada. Já a razão subjetiva afirma que o ser humano é capaz de compreender, de conhecer, de estudar e de comunicar a realidade. Percebe-se então que o ser humano é concebido como aquele que possui a capacidade intelectual e ética para conhecer e projetar-se e a realidade, seja ela qual for, se mostra e se dá a conhecer.
Para seu exercício, a razão possui alguns princípios, que são válidos para todos os seres humanos e para qualquer realidade. São eles: 1) Princípio da identidade (o que é é); 2) Princípio da não contradição (A é A é impossível que seja não A); 3) Princípio do terceiro excluído (ou A é x ou A é y e não há terceira possibilidade) e 4) Princípio da razão suficiente (tudo o que existe e tudo o que acontece tem uma causa ou motivo).
Saiba mais: A razão: definições, princípios, modalidades e teorias
Pessoal, essas são noções fundamentais para a compreensão do conceito de razão. Na dúvida, use o formulário de comentários abaixo, ou entre em contato.
Inscreva-se e fique por dentro de nossas novidades!