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9/5/2020
Por: Professor Pina

A lógica: uma breve introdução

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O estudo da lógica é muito importante para a construção de argumentos sólidos e verdadeiros, essenciais para uma comunicação eficaz.

De fato, a lógica tem a ver com a coerência, sobretudo no discurso ou na comunicação. Um discurso incoerente ou ilógico é chamado de contraditório e por isso precisa ser evitado na comunicação.

Um discurso sempre é intencional, por isso ele pode estar a serviço da coerência ou da verdade, ou servir à retórica, ou seja, persuadir, enganar, esconder a verdade ou a coerência. A compreensão de lógica colabora para a identificação da retórica e das más intenções no discurso.

Basicamente entende-se por argumento a fundamentação, sustentação ou explicação da conclusão ou do que se afirma. Existem três tipos de argumentos: por analogia (a conclusão é fundamentada por comparação entre fenômenos e objetos diferentes, porém com algum ponto de semelhança), por indução (muito usado pela ciência, consiste a partir de constatações particulares justificar uma conclusão mais geral) e por dedução (maneira clássica de raciocinar, consiste a partir de compreensões gerais inferir constatações particulares).

Quando o argumento não cumpre com o seu propósito, que é de fundamentar a conclusão, então é dito que ele é falacioso. A seguir oito tipos de falácias:

1) Argumento de autoridade (nega-se a validade de uma conclusão porque não é uma autoridade do assunto que está argumentando)

2) Argumento contra o homem (Devido a vida pessoal questionável de quem discursa, nega-se a sua validade)

3) Generalização apressada (de exemplos ou fatos particulares ou isolados, se aplica tal situação ao todo, generaliza-se)

4) Falácia de acidente (afirmações taxativas, descontextualizadas)

5) Falácia da conclusão irrelevante ou de ignorância da questão (a conclusão não tem nada a ver com as premissas e vice-versa)

6) Petição de princípio ou raciocínio circular (a conclusão diz a mesma coisa da premissa e vice-versa)

7) Ambiguidade (falta de clareza, termos confusos, termos empregados com outros sentidos)

8) Falácias de falsa causa ou post hoc (os motivos para a conclusão não procedem)

Os discursos falaciosos são muito comuns no cotidiano e, na maioria das vezes, são elaborados de forma intencional para ludibriar ou enganar as pessoas.

Observa-se então a grande importância do estudo da lógica para aprimorar o processo comunicativo entre as pessoas e instituições, bem como para possibilitar a identificação das armadilhas falaciosas dos mais variados discursos.

Esse assunto é trabalhado com o 2º Ano do Ensino Médio.

Texto elaborado a partir do livro didático Filosofando: Introdução à filosofia, de Aranha e Martins. Editora Moderna, 2013, Cap.9, p.101.

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