Para meus alunos da Escola Frei Othmar e Wilson Dias da Fonseca.
Conteúdo previsto para duas aulas.
O pensamento filosófico surge quando o ser humano descobre a razão e passa a buscar a compreensão das coisas a partir dela. Conhecimento racional é aquele que busca o entendimento de algo a partir dele mesmo. Por exemplo, se conhece a natureza a partir dela mesma; compreende-se o ser humano a partir dele mesmo; em outras palavras, a própria realidade se auto-explica. O desafio do filósofo ou do cientista é de encontrar tais explicações subjacentes no próprio objeto do conhecimento e fundamentá-las.
Antes do surgimento da razão, o ser humano buscava a compreensão das coisas recorrendo-se ao MITO.
O mito é a forma mais remota de crença, um meio do indivíduo se relacionar com o sobrenatural. De modo geral, o mito está impregnado do desejo de afugentar a insegurança, os temores e a angústia diante do desconhecido, do perigo e da morte. Para tanto, os relatos míticos se sustentam pela crença em forças superiores (cuja existência não precisa ser comprovada), que protegem ou ameaçam, recompensam ou castigam. (Arruda Aranha e Pires Martins,p. 23)
Os mitos (narrativas) eram transmitidos pelos poetas-rapsodos, escolhidos dos deuses. Sua palavra – o mito – é sagrada e incontestável porque vem de uma revelação divina. (Chauí, p. 31)
Assistir ao filme “A batalha dos deuses gregos”.
Exercício:
1) Qual sua compreensão do filme?
2) Qual a importância dos deuses para os gregos antigos?
Referências:
Aranha, Maria Lúcia de Arruda e Martins, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. 5ed. São Paulo: Moderna, 2013.
CHAUI, Marilena. Iniciação à Filosofia. São Paulo: Ática, 2013.
Inscreva-se e fique por dentro de nossas novidades!